sexta-feira, 11 de junho de 2010

"Eu escrevo pra nada e pra ninguém. Se alguém me lê é por conta própria e auto-risco."


Clarice L.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

"Eu nunca fui uma moça bem-comportada. Pudera, nunca tive vocação pra alegria tímida, pra paixão sem orgasmos múltiplos ou pro amor mal resolvido sem soluços. Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo. Não estou aqui pra que gostem de mim. Estou aqui pra aprender a gostar de cada detalhe que tenho. E pra seduzir somente o que me acrescenta.
Adoro a poesia e gosto de descascá-la até a fratura exposta da palavra.
A palavra é meu inferno e minha paz. Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que quase me deixa exausta.
Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo. Eu sei chorar toda encolhida abraçando as pernas. Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa. Venha a mim com corpo, alma, vísceras, tripas e falta de ar.... Eu acredito é em suspiros, mãos massageando o peito ofegante de saudades intermináveis, em alegrias explosivas, em olhares faiscantes, em sorrisos com os olhos, em abraços que trazem pra vida da gente.
Acredito em coisas sinceramente compartilhadas. Em gente que fala tocando no outro, de alguma forma, no toque mesmo, na voz, ou no conteúdo. Eu acredito em profundidades. E tenho medo de altura, mas não evito meus abismos. São eles que me dão a dimensão do que sou."


_
Maria de Queiroz

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Porque eu acho que a melhor coisa
em você gostar de alguém,
são as coisas que ficam.

As lembranças, os desejos e os receios...


A música que vocês ouviram naquele dia,
aquela situação,
a graça,
a vergonha,
a risada,
os olhos,
o corpo e a alma exposta.

São coisas que realmente não se perdem!


Eu gosto de relações assim, eternas.
Aquelas que deixam faíscas de desejos,
lembranças que fazem o coração gelar,
que faz o sorriso se abrir espontaneamente.


Porque só cultivo o que é verdadeiro
.

Pode ter acabado, mas o que se viveu ninguém rouba.
Então a gente se vê no outro, porque as lembranças não são únicas e nem próprias.
São compartilhadas, se não, seriam apenas meras lembranças facilmente esquecidas.
A graça é compartilhar, é viver...

Por isso não deixe que matem essas lembranças e que destruam sentimentos verdadeiros. Porque tudo isso vai além do material e do sentimento exposto.



All we need is love, love, love.